quarta-feira, 26 de maio de 2010

Tolo sou eu, que tento dizer com palavras aquilo que nem o mais místico dos homens consegue descrever. Quem sou eu, um pobre magrelo, para explicar uma Multidão?

Uns dizem que a religião original do brasileiro é o catolicismo, com Pero Vaz e seus Jesuítas. Outros afirmam que a religião tupiniquim vem das aldeias indígenas. Há até os que digam que o Candomblé é a nossa forma de falar com Deus. O toque da macumba e o prato de farofa é a cara do brasileiro.

Eu não. Que Papa, que Jacy, que Oxalá ! A religião predominante no Brasil é o futebol. Perdoe-me os fanáticos por religião, mas acho que Deus entra na bola e faz a alegria de todos nós.

Quem já entrou no Maracanã, já sentiu. Aquela caminhada entre a estátua do Bellini e a arquibancada de várias cores é uma preliminar do céu. Sem se esquecer do Tapinha no Mané.

O Clássico das Multidões é gozado. Numa quarta-feira em horário grotesco, com times idem, a gente tenta sempre fazer de um Fla-Flu um Fla-Flu.
O que é um jogo morno, com equipes horrendas, pode ser o Fla-Flu mais inacreditável de todos os tempos. Pra bem, ou provavelmente, pra mal.

Nélson Rodrigues, tricolor e Mário Filho, inteligente, devem dividir um quarto no céu. Com photografias de anjas sensuais coladas na parede, os dois estarão ao lado do Rádio, discutindo e ouvindo o Fla-Flu.
E empolgados, gritarão para Cristo:
- Nos Fla-Flus, é um Ai, Jesus !


Abraços e saudações Rubro-Negras, Yuri E.

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