sábado, 18 de setembro de 2010

Foi mal, mas tô em êxtase. Não foi um jogo. Foi Fla-Flu.

Quando deu 44 do segundo tempo, fiquei pensando no que eu ia escrever. Sabia que esse texto teria que ser o melhor (lê-se o menos pior) que eu já fiz nesse Blog Bolado. Mas não vou conseguir.

Mamãe me ensinou que, quando você não consegue dizer algo, não se deve falar. Mas vou falar pra cacete. Fazer o que? Foi uma peça de Teatro, daquelas bem dramáticas, mas com final de novela. Final feliz.

Primeiro ato:

Primeira cena: Aos 14 minutos, o gol do Fru-Fru. Numa falha bisonha da nossa zaga, que tentou fazer uma linha de impedimento e não conseguiu.

Segunda cena: Aos 40 do primeiro tempo, o Flamengo fez um pênalti. Pênalti, digamos, necessário. O Fluminense faria o gol da mesma forma.

Terceira cena: Nem tinha terminado o agarra-agarra na comemoração deles, penal pá nós. Numa jogada que o Juan partiu pra dentro e MOSTROU QUEM É O VERDADEIRO JUAN. Impera cobrou e gol do Flamengo.

Quarta cena: Eu nem tinha terminado de gritar: " Mengooo,porra! ", o timinho colorido da Burguesia cor-de-rosa fez mais um, num gol chorado, batendo de ombro em ombro e enganando o Brunão.

Segundo ato:

Quinta cena: Pet e Fernando saíram, Willians-Carrapts e Pachecão-SG-Fortemente entraram. A mão divina de Andrade, e a benção celestial de São Judas mudaram a partida a partir daí. Depois de um escanteio, um gol chorado do Love. Isso aos 7 do segundo tempo.

Sexta cena: Numa jogada speed, Kleberson entrou como uma flecha e meteu na rede. Oportunismo e qualidade. Lugar certo, na hora certa. Isso aos 8 do segundo tempo. 3 a 3, num jogo cardíaco

Sétima cena: Ao roubar a bola no nosso campo e meter um lançamentaço pro Love, a pelota foi morrer no pé do Pachecão-SG-Fortemente, que cruzou pro Adriano e, de cara pro gol, virou pá nós. Virada heroica. Digno de documentário daqui a uns 30 anos.

Oitava cena: O quinto foi pra cremar e jogar as porpurinas no mar. Os Tricoflores, querendo reclamar de um impedimento inexistente, deixou o Impera chegar, tomar uma água de coco, comer um podrão e bater pro gol. 5 a 3 num jogo mágico.

Corta!
Corta a cabeça dos Tricolores de Laranjópolis, porque o Flamengo massacrou a playboyzada.

Jogão. E venceu o verdadeiro time de Guerreiros !

A essa altura Nelson Rodrigues e Mário Filho devem estar se xingando lá no céu. Nelson, indignado, provavelmente discute com São Judas Tadeu. Mas não adianta nada. Deus fez A Vida Como Ela É, e não adianta chorar: Fluminense será sempre massacrado.

Abraços com armaduras de gladiadores. Saudações Rubro-Negras e continências. Tenham uma boa noite, GUERREIROS!


Texto que fiz aos 43 do segundo tempo da partida que se seguiu. Algumas frases, provavelmente as em sã consciência, escrevi hoje.

Abraços e Saudações Rubro-Negras, Yuri.

2 comentários:

£eninha disse...

Domingo ou melhor amanhã,tem Flamengo e Florzinhas.
Estou pensando seriamente em contrariar as ordens
Porque se ganhar,vou ser testemunha, mais uma vez, da força do Manto.E se perder,sobra ainda a enorme alegria de estar com a camisa certa,com os irmãos certos, no país invencível chamado:
"FLAMENGO ATÉ MORRER"!!!

£eninha disse...

Ressaltando que tirando o adversário, este trecho acima é de um texto de Luís Lobo, chamado "MANTO SAGRADO!

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