sexta-feira, 3 de junho de 2011
Só lembro de Alessandro rezando. Eu rezando também. Lembro que com menos de 8 anos, com uma quase cueca, desci correndo as ladeiras das ruas de Santa Teresa, sentindo, como nunca senti mais tarde, a emoção de ser rubro-negro. Até meu pai, que nunca ligou muito pra futebol, tentava me explicar, ainda emocionado, como aquela bola era impossível do Hélton Cavaquinho alcançar.

Só sei que a mesma alma santa que soprou e mudou a tragetória da bola no gol de Petkovic, entortou os pés de Nunes em cima de Silvestre, contra o Galo, em 80. Esse anjo também imobilizou Abel Braga, pra Rondinelli subir soberano em 78.

Alma caridosa para nós, alma penada para os inimigos. Talvez esse sobrenatural seja de Moderato 27. Talvez seja Gilberto Cardoso, que morreu Flamengo. Valido em 44? Pode ser. Sei que daqui a alguns montantes de primaveras, o futuro verá outro enviado de Meu Deus alegrar a massa rubro-negra, iluminar em tempos de racionamento de energia e abrir com glória e catarse o novo milênio.

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